Complexo em Minas Gerais contempla sede administrativa, condomínio de empresas e centro de manutenção e apoio. Gustavo Jazra | |||||||||||||||
Em meio a um terreno de 250 hectares na cidade de Itajubá, região Sul de Minas Gerais, será implantado o Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI). A segunda fase do complexo, desenvolvida em parceria pelos escritórios de arquitetura BCMF Arquitetos e Mach Arquitetos, inclui a sede administrativa do instituto, assim como o Condomínio de Empresas e o Centro de Manutenção e Apoio.
Com características comuns, como a opção por sistemas construtivos industrializados, os edifícios foram planejados em estrutura modular em concreto pré-fabricado. Além disso, os prédios têm soluções semelhantes para uso e controle de ventilação e iluminação naturais, e grandes aberturas que estabelecem relação de continuidade entre espaço arquitetônico e paisagem. Tanto o edifício administrativo como o centro de convivência são divididos em dois níveis principais, sendo as atividades de caráter público situadas no térreo, em volumes isolados, e as administrativas em um bloco linear suspenso. De acordo com os arquitetos, o modelo estabelece um forte referencial da instituição pelo bloco administrativo e assegura a escala humana nas diversas ambiências do nível de acesso. Já o condomínio de empresas, em decorrência da multiplicidade de atividades que serão praticadas, adota um princípio de ocupação orgânico sobre um grid espacial modular, com um dinâmico jogo volumétrico. O centro de manutenção e apoio, por sua vez, vai abrigar atividades técnicas e outras destinadas ao bem-estar e socialização dos funcionários do PCTI. O prédio é formado por três blocos, divididos por dois pátios. As áreas com inclinação superior a 25% foram preservadas, fazendo com que as principais manchas de ocupação resultem do mapa de declividades. Dessa maneira, os dois vetores dos edifícios serão cercados por áreas verdes preservadas no projeto. Uma área de preservação permanente (APP) deve receber o futuro Parque Municipal de Itajubá, a partir da criação de uma grande praça circular com densa arborização, batizada como Ágora. No final do ano passado, foi inaugurada a primeira fase do PCTI. Implantado numa área de 41 mil m², dentro do campus da Universidade Estadual de Itajubá (Unifei), o empreendimento com 1.327 m² de área construída abriga três Centros de Estudo, Investigação e Inovação (CEII) de Eficiência Energética, de Qualidade de Energia e Redes Elétricas Inteligentes e de Materiais Biofuncionais, o Núcleo de Tecnologias para Educação e Gestão (Nuteg), um Condomínio de Empresas Incubadas, Graduadas e Entidades de Apoio, além de Centro de Pesquisa de empresas. Ficha Técnica Parque Científico e Tecnológico de Itajubá - Fase 2 Arquitetura e Urbanismo Autores: Bruno Campos, Marcelo Fontes, Silvio Todeschi (BCMF Arquitetos), Fernando Maculan, Mariza Machado Coelho (Mach Arquitetos) Equipe: Mara Coelho, André Resende, Anna Lobato, Gabriela Gomes, Leonardo Rodrigues, Marta Guedán, Carolina Eboli, Patrícia Bueno Perspectivas: BCMF Arquitetos (André Resende) Projetos Complementares Coordenação e Infraestrutura Urbana: Engesolo - Eugênio Teixeira Acústica: Oppus Acústica Ar Condicionado: Air Project Comunicação Visual: Hardy Design Estruturas em Concreto: Engeserj (Fundações, Contenções, Moldados in loco)/Ceprol (Pré-Moldados) Estruturas Metálicas: Jansen Domingues Impermeabilização: Firmino Siqueira/Isolar Instalações: Engeth Paisagismo: Vazio S/A - Carlos Teixeira Prevenção e Combate a Incêndio: MM Projetos Área total Urbanização: 666.216 m² Àrea Edifício Administrativo: 6.455 m² Área Condomínio de Empresas: 5.378 m² Área Centro de Manutenção e Apoio: 1.896 m²
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BCMF e Mach Arquitetos projetam segunda fase do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá
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